28 de novembro de 2011

Para um amor ausente

Fotolog/teesperare4ever



Penso em ti como um desejo interrompido
que se teceu na minha memória.
E sonho-te mais do que te recordo.
Seleciono. Invento-te um nome, um rosto.
Reconstruo. Reconstruo-te.
Peça a peça.
Minuciosamente – real ou irreal,
- Assim te lembro.


Fragmentos de um Discurso Amoroso [7]
(ou carta quase póstuma para um amor ausente)  

na outra margem da noite
o amor é possível

leva-me

leva-me entre as doces substâncias
que morrem a cada dia em tua memória.
 ===

en la otra orilla de la noche 
el amor es posible
--llévame--
llévame entre las dulces sustancias 
que mueren cada día en tu memoria.
El Olvid

 

20 comentários:

Anônimo disse...

Sei bem o que é esse "amor ausente", saco!

UIFPW08 disse...

Eu acho que esse sonho não vai acontecer nunca mais ..
Eu acho que não haverá distâncias, nem pontes, nem ilusões
mas a maneira que da vida que nos abraça todos com um sorriso
o sorriso de alguém que o ama para sempre..
Beijos meus
M.

AC disse...

Ah, Inês, que belo navegar...!

Beijo :)

Smareis disse...

Lindo poema. Conheço esse amor muito bem... Beijos e ótima semana.

Sândrio cândido. disse...

lindo os fragmentos
abraços

Cidinha disse...

Olá Inês. Lindo poema! Bela recontrução. Bjos e ótima semana!

Unknown disse...

Que saudades de te ler, Inês. Beijo transatlântico pra vc...

Bird disse...

Lindo poema
(P.S.: Você deixou um comentário duplicado no meu blog.Sugiro que entre com uma conta conhecida(Twitter/Facebook)para poder editar da próxima vez =/)

Secreta disse...

Amor ausente...sempre presente.
Beijito.

neli araujo disse...

Oi, Inês querida!

Lindo este poema!Sempre lindo teu blog!!!!

Estava com saudades! Havia me desfeito dos meus links, e aos poucos fui salvando um a um...só agora reencontrei o teu no blog da Ana Siqueira!

Uma beijoca carinhosa,

neli

AlianÇa com a alma disse...

Ola minha querida amiga.
Ja estava sentindo falta de suas palavras
como você esta?
espero que bem
Como sempre suas palavras me motivam
Obrigado
Um grande beijo felipe

Pelos caminhos da vida. disse...

Vivo esse amor "ausente", sei bem como é...

Bom dia Inês.

beijooo.

Luna Sanchez disse...

Tomara que eu não chegue ao ponto de precisar inventar, não agora, não de novo...

Um beijo, flor. Lindo post.

Maré Viva disse...

No inventar está o segredo.
Só se inventa aquilo que se almeja e assim, do velho se faz novo.

Um beijo.

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

Quantas vezes
diante de alguém
a muito esperado,
observamos
mais sonhos
do que lembranças...


Que a alegria
faça folia
em teu coração.

Ane disse...

Ai que é doloroso lembrar de alguém assim...infelizmente isso acontece e temos que conviver com a saudade...
Um beijão pra vc!

Thiago Cavalcante disse...

"Guardo demasiados mortos velhos. Mortos que me encalharam o sono e os sonhos. Há anos que eles me flutuam dentro do corpo, há anos que os despejo a conta-gotas para a memória para não os contaminar com a minha própria vida. Sim, tu soubeste matar-te em vida. Positivamente. Sabias tudo o que há para saber. Experimentaste toda a variedade de paixões, esplendores e desapontamentos. Morreste mais velha do que eu. Invejo-te a velocidade e imprevisibilidade da morte – arranjas-me uma assim? Mas primeiro tenho de entender como pode o sol brilhar com este despudor amarelo sobre um mundo em que tu já não estás."

Inês Pedrosa
Fazes-me falta

Glimpse disse...

Ah! Esses amores!... que nos roubam parte da alma, uma parte de nós que não voltamos a recuperar. Histórias da vida desfragmentadas, soltas, espalhadas. Lembramos colando, sonhando e inventando.

Obrigada pela passagem atenta pelo meu cantinho... e por todo o carinho!

Abraço.

Glimpse disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
UIFPW08 disse...

Vou esperar para ver o seu sorriso como o sol da manhã.
Bejos meus
Morris


Saudade..