9 de dezembro de 2009

Para sempre é sempre por um triz


Grove Pashley/Getty Images



E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.


Miguel Sousa Tavares
(Jornalista e escritor português, a respeito da morte de sua mãe,
a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen)





14 comentários:

Pelos caminhos da vida. disse...

Ainda não consegui trabalhar e aceitar com a perda.

Bom dia amiga!

beijooo.

UIFPW08 disse...

non voglio illudermi ancora che nulla avrò se non sogni
voglio che i desideri si realizzino ancora tra i tuoi occhi

Thiago Cavalcante disse...

Intenso, Inês. Chegou a doer. Foi um 'soco no estômago'. Essa verdade de não sermos donos do que temos dói. Não é reconfortante, é reconfrontante.

E isso é amadurecimento gerado através das letras.

Saudades, princesa.

UIFPW08 disse...

Meus olhos se enchem de lágrimas em seus olhos, apertando a mão para pedir força para resistir ao que o mundo dá-nos tão bem como tira do coração .. Eu abraço a dor com todo o conforto que posso.
Perto de você
Maurizio

Unknown disse...

Lidar com a perda é duro. Sempre digo nessa hora: viva a palavra e as figuras de linguagem com as quais dizemos feito um fingidor que não é dor a dor que deveras sentimos. Nosso amigo dorme em paz: ele encantou-se.

Meire

untouchedmilk. disse...

Complicado e triste... "/
Beijão =*

Luiz Caio disse...

Oi Inês! Como vai?

É, cada um a seu modo necessita encontrar a melhor maneira para confortar no peito a dor, do que nos é inevitável!

TENHA UMA LINDA TARDE!

Beijos

Thiago Cavalcante disse...

Inês,

você me conforta.

Sinta meu abraço fraterno, querida.

EDUARDO POISL disse...

"No fim tu hás de ver que as coisas
mais leves são as únicas que o vento
não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia
o próprio vento"

(Mário Quintana)


Desejo um lindo final de semana com muito amor, paz e carinho.
Abraços com todo meu carinho.

Folhetim disse...

Querida Inês,

Perder deveria ser sinônimo de vazio. É o que fica. Um profundo vazio.

Bjs, Mel

Daniel Hiver disse...

Na verdade eu penso que o que somos hoje é um reflexo direto das passagens boas e más que tivemos na vida.
Eu mesmo trago comigo, nas minhas reações, nos meus gestos e movimentos uma parte das pessoas com quem cruzei... das pessoas em que pensei... e nas que se foram e não voltam nunca mais.

Duarte disse...

Pertence à nova onda de escritores, mas tem gancho, talento e futuro.
Uma leitura fácil mas que incita á meditação...
Momentos escritos assim que também podem ser nossos... é que dói e entristece o silencio da ausência...

Abraço-te

neli araujo disse...

Ai, Inês, que triste, linda!

So sorry!!!

Recebe meu carinho e meu ombro, linda!

beijo carinhoso,

neli

Borbolet's disse...

q lindo ah um bm tempo nao paro para ve o blog mais cm sempre postagen incriveis e o mlhor sempre axo respostas que nem sempre sei por em palaras amei ...e realmente td tem prazo mais fc eternizado em fts lembrancas e no coracao q bm q nada e para sempre p estamos em constante mudanca entretanto as coisas q n fzem bem deveria ser...