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É por isso que te escrevo. Não há morte, nesta carta. Mas há uma despedida que é um pequeno modo de morrer. Lembras-te como dizia Zacaria? "Tive as minhas mortes, felizmente, todas elas passageiras." A minha única morte foi a de Marcelo. Essa, sim, foi o primeiro desfecho definitivo. Não sei se Marcelo foi o amor da minha vida. Mas foi uma vida inteira de amor. Quem ama, ama para sempre. Nunca faças nada para sempre. Exceto amar.
Antes do Nascer do Mundo
Título do post: Chico Buarque - "Sempre".
24 comentários:
Amar para sempre e sempre amar.
Uma bela meta.
Um grande bj
Mi basta sapere che ci sei e sono felice.
I mei baci solo per te
Maurizio
Ler Mia Couto é uma viagem e tanto...!
Beijo :)
também creio que não há morte
Inês querida,
Adoro as frases de Mia Couto! Sempre poéticas e cheias de significado!!!
Esta que você escolheu é muito linda!
Tenha um final de semana maravilhoso!
beijinhos,
neli
Amar para sempre! Poucos conseguem não é? Qualquer atração hoje jé é amor...
Mas quem ama de verdade, ama para sempre mesmo. Belo dito
Bjs no coração.
Luiza
www.barracodevidro.blogspot.com
Sempre ,uma palavra forte , única.
John Lennon disse numa canção que deixava os amores livres praparados pras despedidas ,porque se acaso nao voltassem seria porque nunca tinha sido.
Isso é amar ,sempre.
um abraço
"Porque os amores verdadeiros são imortais, sobrevivem a nós mesmos, seguram a alça de nosso caixão, acompanham-nos para o além, e lá ainda ficam em nosso peito, e nos fazem lembrar. São chamas que não se apagam, labaredas na própria alma, ou a alma de toda a labareda. São aquele não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e dói (sempre) não se sabe por quê (como diria Camões). Eis aí o amor, como se eu pudesse explicá-lo. Explicar o inexplicável é coisa dos loucos, ou dos que amam (tudo a mesma coisa, tudo loucura, mas o amor, mesmo quando são, é louco, a bem da verdade)."
Reconhece essas linhas, Inês? Texto do nosso amigo Santiago. Boas letras. Por sorte, tinha guardado esse texto dele. E o divido aqui contigo.
Ainda não li esse livro de Mia Couto. Mas por conta desse fragmento, me interessei, e muito.
Bom domingo para ti, minha amiga: com paz, sempre.
É bem verdade amiga, concordo plenamente nada façamos a vida inteira senão amar...
Beijinho prateado
SOL
Temos várias mortes e renascer no decorrer da nossa vida, mas o amor verdadeiro fica na memória.
Como sempre Inês tem um gosto impar nas escolhas dos autores.
Beijos
Minha querida
uma bela mensagem...sem amor a vida perde a cor e faz-se noite.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
O blog está com problemas e em alguns blos não estou conseguindo entrar, que pena! Passei para deixar um forte abraço e desejar uma ótima semana.
Marcos
enetrno Mia. adoro tanto :)
Toda uma vida a escrever, até quando? Não sei. Mas até gosto e mais se é para alguém que como tu não posso ter perto para dois dedos de conversa.
Como sempre um texto bem elegido. Genial!
Abraço-te, logo sinto-te...
Lindo! Um amor perdido é sim, um desfecho definitivo. Por mais que se continue vivendo, carregamos para sempre o peso do vazio.
Beijo,
Mel
enquanto dure - rs
bj
morte?
Tu tens uma precisão, Inês, que me impressiona.
Beijos.
Magna
Passei apenas para "matar" saudades...
bj saudoso !
O meu beijo... e o meu carinho!
AL
Depois de tão longa ausência, perdida neste Agosto algarvio, nada como encontrar Mia Couto e a sua sabedoria e sensibilidade.
O teu espaço é sempre repousante e enriquecedor.
Beijinhos.
Adoro a escrita de Mia Couto :)
Hoje passando para oferecer o meu selinho de 2 anos de blogue, feito com o carinho das vossas palavras e com a amizade dos vossos comentários, que me enchem o coração de calor.
Beijinhos
Rosa
Voltei nessas águas. Bebi.
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