26 de março de 2014

Improviso da madrugada




Húmido de beijos e de lágrimas, 
ardor da terra com sabor a mar, 
o teu corpo perdia-se no meu. 

(Vontade de ser barco ou de cantar.) 


Os Amantes sem Dinheiro



8 comentários:

Anônimo disse...

Você está generosa com seus leitores. Beijo!!!

Dois Rios disse...

Ah, Adri, só você com essa força de nuvem, a me ajuda a empurrar esse barco!

Obrigada!

Beijos,

Duarte disse...

Inês, de madrugada, como "La nit del doc"...
Que grande Eugénio!

vou tentar responder, dentro do meu possível, às tuas perguntas tão inteligentes.
Antes de que fosse establecido o termo Falla, lá pelo século XVIII, já se faziam fogueiras. O gremios dos carpinteiros criou esta festa, porque os carpinteiros, ao finalizar o Inverno, faziam fogueiras para queimar os restos da madeira sobrante, assim como as virutas que iam acumulando durante a época invernal. Como o São José é o seu padroeiro, faziam-o na noite da véspera, ao mesmo tempo que davam o adeus ao Inverno e celebravam o nascer da Primavera. De algum modo uma fogueira purificadora.
A data do dia 15 está pensada para dar tempo às distintas fases da festa que, assim, se vê adornada com os monumentos. Então tudo se fazia no dia 15. Actualmente começam a montagem no dia 12, pela complexidade das obras a construir. No dia 16 passa o júri, e nos dias 17 e 18, pela manhã, as diferentes comissões passam pela Câmara, desfilando com o estandarte respetivo, elementos directivos e banda de música, ao que se chama "pasacalles", para receber o premio que lhe foi atribuido pela Junta Central Fallera: o organismo responsável de tudo o que tem que ver com esta FESTA, assim com maiúsculas, porque o é. No dia 17 e 18, pela tarde, as mesmas comissões desfilam pelas ruas da cidade para fazer a oferenda à Virgem dos Desamparados, padroeira dos valencianos, portando ramos de flores. Com estas flores confeccionam, especialistas no tema, uma imagem da Virgem, na praça da Virgem, onde se encontra a Basílica da Virgem, ao lado da Catedral.
O dia 19, dia do padroeiro, São José, é a festa grande. Começa de madrugada com "La nit del foc", a noite do fogo. Depois do dia 15 todas as noites à fogo de artificio, mas o dessa noite é espectacular, por isso se denomina assim. Ao meio-dia a mascletà, que esse dia é especial. O resto do dia é para descansar da azafama dos dias anteriores, até ao cair da noite, que é quando começam a queimar as fallas: "la cremà". Primeiro a dos miúdos e a última a do primeiro prémio. Quase nunca se cumpre esta norma, pois só se queima a falla na presença dum corpo de bombeiros que, com mangueiras na mão, vão controlando as chamas.
Espero ter-te complacido e criado o interesse suficiente para que te animes a vir até cá.
Um grande abraço, querida amiga

UIFPW08 disse...

Um beso
Morris

Dois Rios disse...

Muito interessante este ritual, meu amigo Joaquín! Fiquei plenamente ciente de todos os meus porquês, rs.

Muito obrigada, meu amigo"

Beijos ternos,


Inês

Dois Rios disse...

Beijos, querido Maurizio!

Seja, sempre, bem-vindo"

I.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Uma escolha perfeita...Adoro Eugénio de Andrade.

Deixo um beijinho e desejo um bom fim de semana.

Sonhadora

Psicóloga Neuza Miranda - CRP 18/07170 disse...

Lindo. Bom domingo.