28 de novembro de 2008

Ausência













Quero dizer-te uma coisa simples: a tua ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não magoa, que se limita à alma; mas que não deixa, por isso, de deixar alguns sinais - um peso nos olhos, no lugar da tua imagem, e um vazio nas mãos, como se as tuas mãos lhes tivessem roubado o tacto.

Nuno Júdice
Pedro Lembrando Inês



A ausência foi a contragosto. A volta, uma precisão. Estar aqui com vocês, nas palavras de cada dia, acende-me largos sorrisos. Muito obrigada a todos os queridos amigos que, nos instantes de uma angústia tão minha, deram-me as mãos em palavras de afeto. O meu mais terno beijo a cada um de vocês.


Imagem: Susanne Borges/A.B./zefa/Corbis