6 de junho de 2008

Divagando




Não sei em que tempo da vida eu me fixei
Não sei das vezes que venci ou fracassei
Não sei se sabia das coisas ou se assim julguei
Não sei se cresci, regredi ou estacionei
Se bem ou mal resolvida aqui cheguei
Com marcas tantas e tão doloridas que nem sei
Se são plausíveis, os sonhos todos que sonhei.
Amores, os tive para perder
A cada amor, lágrimas infindas a correr
Qual se fora estranha predestinação
Ver lacerado sempre e tanto o coração
Que pela ausência de amor, já quis morrer.
Esta é talvez a minha sina
Buscar aqui e ali na minha'lma alguma rima
Verter momentos doces, quentes, quietos
Como que a implorar:
Quero viver!

Fátima Irene Pinto

Google Imagens
(desconheço a autoria)

2 comentários:

Anônimo disse...

Saywa: Con certeza, foram tantas as águas que molharam o seu jardim, que o fruto do pranto, do encanto ou da decepção transformou este seu espaço num pomar de frutos e cores, não só para você, mas para todos aqueles que queiram comer frutos do Paraíso da Poesia!
Até que enfim, você decidiu presentear-nos com os frutos e flores colhidos no seu rico pomar!Amem!

Dois Rios disse...

Saywa,
Virando do avesso a poesia do nosso poetinha Vinícius, eu diria que de repente do pranto, fez-se o riso.
Volte sempre que o amor pedir.
Bjs,